quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Publicação dos novos Estatutos da ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DOS ALUNOS DO JARDIM DE INFÂNCIA E ESCOLA DO 1º CICLO DE S. FRANCISCO, ALCOCHETE

Publicação de Novos Estatutos

Rescisão Formal do Acordo de Colaboração para as AEC 2010/2011

From: Sylvie Dias Costa <fapeeca@gmail.com>
Date: 31 de Agosto de 2011 15:03:17 WEST
To: Agrupamento Vertical de Escolas de Alcochete de Escolas de Alcochete <aealcochete@gmail.com>, dommanuel@mail.telepac.pt, Fundação João Gonçalves Júnior AEC <fundacaojg@iol.pt>, Fundação João Gonçalves Júnior AEC <aec.coord.fjg@gmail.com>, Câmara Municial de Alcochete de Alcochete <escolas@cm-alcochete.pt>, Câmara Municial de Alcochete de Alcochete <vereador.pm@cm-alcochete.pt>, Câmara Municial de Alcochete de Alcochete <gp@cm-alcochete.pt>

Subject:  
Rescisão Formal do Acordo de Colaboração para as AEC 2010/2011

Exmos. Parceiros,


Serve a presente para agradecer a todos a colaboração prestada no ano letivo de 2010/2011 no âmbito do Programa de Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) de Alcochete.

Tendo em conta o facto do parceiro Fundação João Gonçalves Júnior (FJGJ) se ter inscrito na plataforma do Ministério da Educação (ME) como entidade promotora para as AEC neste ano lectivo de 2011/2012 consideramos, desta forma, existir um incumprimento grave por parte deste parceiro e consequentemente quebra de confiança relativamente à FAPEECA.

Assim, e segundo o terceiro parágrafo da Cláusula 5ª do Acordo de Colaboração celebrado em 13 de Agosto de 2010, este encontra-se rescindido a partir do momento em que a FJGJ entrou em incumprimento ao ter efetuado a sua inscrição como entidade promotora na plataforma do ME para este ano letivo de 2011/2012.

Face ao atrás exposto queremos informar que a partir deste momento deixamos de estar vinculados ao Acordo em apreço, por motivo de rescisão, a saber, incumprimento grave da FJGJ ao se ter inscrito na plataforma do ME como entidade promotora.

Aproveitamos igualmente para comunicar que é intenção da FAPEECA garantir a promoção e desenvolvimento para o próximo ano letivo de 2011/2012, desde o primeiro dia de aulas.

Com os melhores cumprimentos,




Pela Direcção da FAPEECA
Sylvie Dias Costa

Historico do Processo sobre a Gestão de AEC's e CAF no Concelho de Alcochete

From: Sylvie Dias Costa <fapeeca@gmail.com>
Date: 16 de Agosto de 2011 16:16:09 WEST
To: Fundação João Gonçalves Júnior AEC <fundacaojg@iol.pt>

Subject:
Entendimento sobre o Acordo de Colaboração em vigor/Promoção das AEC 2011/2012

Exmos. Senhores,

A FAPEECA vem por este meio comunicar o seguinte:

1) Tendo em conta que representamos os Pais e Encarregados de Educação (EE) do concelho de Alcochete, impõe-se que respeitemos o deliberado por unanimidade na Assembleia Geral (AG) realizada no dia 26 de Julho de 2011;

2) O projeto escolhido na referida AG para ser implementado no próximo ano letivo de 2011/2012 está em total conformidade com a lei e responde a todas as fragilidades manifestadas pelo funcionamento das AEC no ano transato;

3) Caso V. Exas. confirmem a inscrição da Fundação João Gonçalves Júnior como entidade promotora das AEC para o próximo ano letivo de 2011/2012, então carecem de legitimidade para alegar a validade do Acordo de Colaboração e questionar a decisão da FAPEECA relativamente ao deliberado em AG, conforme vontade dos Pais e EE do concelho de Alcochete;

4) Não obstante tudo o atrás exposto, questionamos V. Exas. se estão disponíveis para dinamizar as AEC para o próximo ano letivo de 2011/2012 nos exatos moldes preconizados pelo projeto escolhido por todas as APEE presentes na AG já anteriormente referida (APEE da Restauração, APEE do Valbom, APEE do Monte Novo, APEE do Samouco).
Importa referir que este projeto assegura a logística e o pagamento dos técnicos da atividade física, áreas asseguradas pela CMA no ano letivo transato.

Deste modo aguardamos uma resposta vossa e mostramos a nossa total disponibilidade para a realização de uma reunião o mais breve possível, caso seja essa a vossa vontade.

Com os melhores cumprimentos,

Pela Direcção da FAPEECA
Sylvie Dias Costa


De: Sylvie Dias Costa [mailto:fapeeca@gmail.com] Enviada: terça-feira, 16 de Agosto de 2011 16:40Para: Gabinete da Presidência; Paulo Alves Machado (Vereador)Cc: fundacaojg@iol.pt; AEC Coordenação; APEE Monte Novo Alcochete; APEE Restauração Alcochete; APEE Samouco Alcochete; APEE São Francisco Alcochete; APEE Valbom Alcochete

Assunto: 
Entendimento sobre o Acordo de Colaboração em vigor/Promoção das AEC 2011/2012

Exmos. Senhores,

Relativamente ao assunto em epígrafe e na sequência de correspondência recebida da Câmara Municipal de Alcochete (CMA) e da reunião realizada com a CMA no passado dia 09 de Agosto de 2011, no edifício dos Paços do Concelho, onde estiveram presentes representantes da Federação das Associações de Pais e Encarregados de Educação do Concelho de Alcochete (FAPEECA), o Vereador da Educação Dr. Paulo Machado e o Chefe da Área da Educação Dr. Sérgio Manuel Correia, a FAPEECA vem por este meio reiterar o seguinte:

1) Sendo a CMA um parceiro naturalmente de direito, faz todo o sentido que seja parte integrante do Acordo de Colaboração para as AEC a celebrar para o próximo ano letivo de 2011/2012, mesmo que esse seja o seu único papel em todo o processo;

2) A intenção de utilizar os técnicos de Educação Física existentes na CMA e que até à presente data têm mostrado competência e boas qualidades de comunicação com as crianças, o que se poderia traduzir como uma mais valia para as AEC e uma forma da CMA reduzir custos com recursos humanos, através do pagamento dos serviços desses técnicos.

Face ao atrás exposto e:
i) não obstante ter sido clara a posição da CMA de não estar interessada em qualquer tipo de acordo de colaboração com a FAPEECA relativamente ao assunto AEC que não envolva a Fundação João Gonçalves Júnior (FJGJ) como entidade dinamizadora (ficou claro que o parceiro privilegiado da CMA nesta matéria é a FJGJ)

ii) tendo em conta que a autarquia não está interessada em ser o promotor das AEC para o próximo ano letivo de 2011/2012 e que deveria desenvolver parcerias com os Pais e Encarregados de Educação (EE) como parceiros privilegiados da comunidade, reiteramos a nossa intenção plasmada nos dois pontos inicialmente expostos.
Com os melhores cumprimentos,

Pela Direcção da FAPEECA
Sylvie Dias Costa
fapeeca@gmail.com





From: Sylvie Dias Costa <fapeeca@gmail.com>
Date: 24 de Agosto de 2011 12:41:12 WEST
To: Fundação João Gonçalves Júnior AEC <fundacaojg@iol.pt>, 
 
Subject: 
Entendimento sobre o Acordo de Colaboração em vigor/Promoção das AEC 2011/2012

Alcochete, 24 de Agosto de 2011

Exmos. Senhores,

Após a reunião ocorrida na segunda feira, dia 22 de Agosto de 2011, entre a Fundação JGJ, a FAPEECA e a APEESF, impõe-se clarificar e de forma objectiva e definitiva esclarecer os seguintes pontos:

PONTO 1 - É nosso entendimento que o Acordo de Colaboração assinado no dia 13 de Agosto de 2010 entre a FAPEECA, o AVEA, a Fundação JGJ e a CMA, já não se encontra em vigor. Este entendimento fundamenta-se no seguinte:

a) o facto da direcção do AVEA ter convocado uma reunião para a promoção das AEC para o próximo ano lectivo de 2011/2012 com outras entidades para além das que integravam o referido Acordo, fez com que o Acordo fosse denunciado

b) o facto de nenhuma das entidades que integravam o referido Acordo ter invocado, nessa mesma reunião, que este continuava em vigor, e como tal não fazia sentido estarmos ali reunidos para discutir algo que já estava definido. Importa referir que estiveram presentes nessa reunião de 21 de Julho a FAPEECA (representada pelos senhores Sylvie Dias Costa, Pedro Louro e Ana Brandão), a Fundação JGJ (representada pelos senhores Álvaro Costa e Paula Ramos), a CMA (representada pelo Vereador da Educação, senhor Paulo Machado), a APEE do Valbom (representada pelo senhor João Lopes) e a APEE de São Francisco (representada pelo senhor Orlando Rubio). As 3 primeiras entidades como partes integrantes do Acordo que acabava de ser denunciado e as 2 últimas como novas entidades que tencionavam candidatar-se a promotoras das AEC para o próximo ano lectivo de 2011/2012. De referir igualmente que nessa reunião a APEE do Valbom estavam apenas por sua conta e não como membro da FAPEECA. Para além das entidades referidas anteriormente estava também o AVEA (representado pelos professores Augusta Alves e Avelino), o qual convocou a reunião e que também integrava o referido Acordo de Colaboração

c) no parecer jurídico, solicitado pela FAPEECA, relativamente ao facto da Fundação JGJ se ter inscrito na plataforma do Ministério da Educação como entidade promotora das AEC para o ano lectivo de 2011/2012, confirmar que a Fundação JGJ entrou em incumprimento, denunciando nesse momento o referido Acordo, no qual assumia o papel de entidade dinamizadora e a FAPEECA o papel de promotora.

PONTO 2 - Estará a Fundação JGJ interessada em dinamizar as AEC para o próximo ano lectivo de 2011/2012, nos moldes do projecto escolhido pelos Pais e Encarregados de Educação (EE), nomeadamente nos pontos que consideramos como mais valias relativamente à forma como as AEC foram dinamizadas no ano transacto pela Fundação JGJ?

Os pontos atrás referidos são os seguintes:

i) o financiamento do Ministério da Educação de 262,50 euros por cada menino terá que ser utilizado na íntegra para a contratação dos técnicos para as 4 áreas a desenvolver - música, inglês, expressões plásticas e actividade física - segundo o preconizado pela lei e poupando desta forma dinheiro ao erário público

ii) nas situações em que tal for necessário terá que garantir as instalações para o funcionamento das AEC, mais uma vez evitando utilizar dinheiro da CMA

iii) desenvolver uma plataforma de comunicação com os pais e professores de forma automática, célere e eficaz.

Neste sentido enviamos em anexo o projecto e esperamos uma resposta dentro de 36 horas.

Importa referir que não colhemos o argumento de desconhecimento sobre o projecto, alegado pela Fundação JGJ na passada reunião do dia 22 de Agosto, por duas ordens de razão:

1) na reunião do dia 21 de Julho convocada pelo AVEA, e já anteriormente referida, o projecto foi apresentado em conjunto pelas APEE do Valbom e de São Francisco, como uma alternativa ao funcionamento das AEC para o ano lectivo de 2011/2012. Nessa reunião estiveram presentes em representação da Fundação JGJ os senhores Álvaro e Paula Ramos

2) o Sr. Paulo Machado, Vereador da Educação e Presidente da Fundação, na reunião ocorrida a 09 de Agosto de 2011 entre a CMA e a FAPEECA possuía uma cópia do projecto com apontamentos manuscritos. Pese embora o assunto desta reunião não estar relacionado com as AEC e o Sr. Paulo Machado estar na qualidade de Vereador da Educação, não nos podemos alhear do facto de que tinha conhecimento do projecto.

Deste modo o desconhecimento não é argumento e como tal o prazo das 48 horas (até às 13h00 do dia 26 de Agosto) parece-nos razoável para a direcção da Fundação JGJ se pronunciar, uma vez que foi esta a razão alegada pelos senhores Álvaro e Paula Ramos, na reunião do passado dia 22 de Agosto, relativamente ao facto da Fundação não dar uma resposta definitiva.

Importa igualmente referir que findo este prazo consideramos que a Fundação JGJ não está interessada em dinamizar as AEC para o próximo ano lectivo de 2011/2012, nas condições supra referidas.

Com os melhores cumprimentos,

Pela Direcção da FAPEECA
Sylvie Dias Costa




Exmo. Senhor Presidente da Câmara;

A FERSAP teve conhecimento que a Câmara Municipal de Alcochete se propõe retirar às associações de pais do concelho a valência da CAF nas escolas do 1.º ciclo, argumentando para o efeito atribuições das suas competências. Consideramos que esta decisão só pode ter ocorrido por lamentável equívoco, pois a mesma não se enquadra no âmbito das boas relações e parcerias entre os membros da comunidade educativa local – agrupamento de escolas, autarquia e associações de pais.

A componente de apoio à família (CAF), de acordo com o Protocolo de Cooperação de 28 de Julho de 1998 – Cláusula V, ponto 1.2. “compreende os serviços de alimentação e as actividades de animação sócio-educativas, em função das necessidades das famílias, radicando o seu financiamento na corresponsabilização entre o Estado, as autarquias locais e as famílias”.

Este Protocolo, contudo, destina-se, apenas, à educação pré-escolar, e, de acordo com o mesmo, as autarquias que o pretendam implementar devem-no comunicar à Direcção Regional de Educação para efeitos de receberem o financiamento do Estado.

A implementação destes serviços e actividades no pré-escolar podem ser de gestão directa das autarquias ou indirecta, se as mesmas celebrarem parcerias com entidades que, no terreno, já implementem este tipo de resposta, caso das associações de pais.

Saliente-se que, a existência de um serviço de apoio à família, gerido por uma associação de pais em instalações escolares da educação pré-escolar, deve ser objecto de acordo com a respectiva autarquia, para efeitos de financiamento, e com o órgão de gestão do agrupamento, por ser daresponsabilidade deste o acesso e a correcta utilização das instalações.

No que respeita à CAF no 1.º Ciclo, de acordo com o ponto 26 do Anexo do Despacho n.º 14460/2008, de 26 de Maio, republicado pelo Despacho n.º 8683/2011, de 28 de Junho, salienta-se que “a oferta de uma componente de apoio à família no 1.º ciclo do ensino básico a realizar por associações de pais, autarquias (…)” é feita “mediante acordo com os agrupamentos de escolas”.

Acresce que na CAF no 1.º Ciclo não existe financiamento do Estado, não se aplicando o Despacho Conjunto n.º 300/97, de 9 de Setembro, no que respeita às comparticipações das famílias. Este encargo para as famílias, que viola o princípio constitucional da gratuitidade do ensino, é minorado quando este serviço é gerido pelas associações de pais, pois, sendo estas organizações do Terceiro Sector e sem fins lucrativos, a sua gestão não visa o lucro mas sim um serviço de excelência para os seus associados.

Deste modo, muito nos congratularíamos caso a autarquia que V. Ex.ª dirige decidisse fazer a gestão, de forma directa ou indirecta através das associações de pais, da CAF nas escolas do 1.º ciclo garantindo igualdade de oportunidades para as famílias, através de comparticipações familiares calculadas nos termos do Despacho Conjunto n.º 300/97, de 9 de Setembro.
Não foi, no entanto, essa a intenção comunicada às associações de pais. O que foi transmitido, de forma inequívoca, é que a Câmara Municipal que V. Ex.ª dirige ia retirar a gestão da CAF às associações de pais e entregar a mesma a uma outra instituição, uma IPSS.
Esta atitude, que jamais esperávamos do seu órgão autárquico, merecer-nos-á total repúdio e veemente condenação pública, se a mesma for levada por diante. Primeiro, por ilícita, porque subalterna um importante parceiro da comunidade educativa. Segundo, porque tal medida vai privilegiar uma IPSS, que muito provavelmente poderá ser a Fundação João Gonçalves Júnior, instituição na qual V. Ex.ª e o Senhor Vereador da Educação são partes interessadas, facto que configura dolo passível de procedimento criminal.

A FERSAP está solidária com a FAPEECA e tudo fará para apoiar e salvaguardar os superiores interesses das suas associadas, cujo trabalho se baseia no voluntariado social e na solidariedade, prestando um inestimável serviço público à comunidade educativa cujo valor objectivamente não é reconhecido.

Todas as questões da educação e da participação dos pais na escola constituem prioridade central dos objectivos do movimento associativo de pais no geral, e da FERSAP no particular. A escola a tempo inteiro, incluindo as actividades de animação sócio-educativas e lúdicas das crianças, foram recentemente objecto de análise e resolução de um encontro promovido pela FERSAP, as quais podem ser consultadas emhttp://www.fersap.pt/documentos/fersap/Resolucao_I_Encontro_Inter-Concelhias.pdf, que constituem a trave-mestra das orientações do procedimento da FERSAP nesta matéria em apreço.

Como estrutura distrital representativa do movimento associativo de pais, a FERSAP exerce as suas funções, não só de acordo com os seus estatutos, mas também pela legislação que rege as associações de pais, a Lei 29/2006, de 4 de Julho. Assim, e de acordo com as alíneas d) e f) do ponto 2 do Artigo 9.º, da referida lei, solicitamos o esclarecimento e informação detalhada das medidas que a autarquia preconiza para as escolas do 1.º ciclo e estabelecimentos de educação pré-escolar.

É minha convicção pessoal e da FERSAP que as medidas preconizadas pela autarquia foram apenas fruto de precipitação e que as mesmas não irão ser aplicadas, a bem de um bom e desejável relacionamento entre os parceiros da comunidade educativa. A FERSAP tem um óptimo relacionamento com todas as autarquias do distrito de Setúbal. Longe de nós imaginar que Alcochete seria a excepção.

Nesse sentido, não só esperamos que, neste contexto, a única medida do executivo que V. Ex.ª dirige seja o reconhecimento do relevante papel das associações de pais do seu concelho, designadamente através da gestão da CAF nos estabelecimentos do 1.º ciclo e do pré-escolar, mas também, que estabeleça com a FAPEECA e com a APEE da Restauração um protocolo para que estas façam a gestão da oferta da CAF em todos os estabelecimentos de educação pré-escolar da rede pública do concelho de Alcochete.

Esperando o melhor acolhimento para o exposto, apresentamos os melhores cumprimentos e consideração.
   O Conselho Executivo da FERSAP

Estratégias para a escola



Se, para as crianças, o regresso às aulas e os meses que o seguem são períodos marcantes, para os pais não o será menos.
Uma participação activa na vida escolar do seu filho (que se deve manter ao longo de todo o ano lectivo) é fundamental para estar a par do trabalho desenvolvido por ele e da forma como se socializa.
«Quando o for levar e buscar à escola, converse com os colegas dela e faça-lhes perguntas sobre o dia, dando assim à criança o modelo para conhecer o outro».
A integração na escola
A melhor maneira de perceber se o seu filho se está a adaptar bem à escola é observá-lo. Se se sente triste ou deprimido, se está a aprender de forma adequada (a proximidade com o professor é importante), se existem problemas de comportamento na escola, se demonstra interesse e aparenta motivação.
«No caso de a criança revelar mal-estar ou se tiver problemas na aprendizagem ou comportamento deve procurar o pediatra ou marcar uma consulta de Psicologia de Desenvolvimento», recomenda Mónica Pinto.
Os TPC
Em casa, é indispensável cumprir uma rotina de estudos. «O número de horas por dia vai depender do trabalho que for feito na escola e do tempo disponível. Mas se a criança acabar as aulas cedo, uma hora é suficiente», refere a pediatra.
Ao fim-de-semana, os pais estão mais disponíveis e poderão ajustar o que não foi possível realizar durante a semana, isto sem esquecer, como refere a pediatra, que «é importante que a criança tenha tempo para tudo!», alerta.
Em relação ao estudo acompanhado, a especialista defende que os pais devem ajudar nos primeiros anos, mas, sublinha, «isso não significa fazer os trabalhos por eles, mas apoiar e esclarecer as suas dúvidas».
Actividades extracurriculares
De acordo com Nelson Lima, neuropsicólogo, entre os cinco e os dez anos, é importante que a criança se envolva em actividades nas quais se sinta mais feliz e enquadrada, pondo de parte outras que não se justifiquem, até porque o tempo livre escasseia.
Nesta fase, afirma o especialista, «é útil mantê-la próxima do mundo criativo das artes, especialmente das disciplinas que a atraem mais, como pintura, escultura, escrita criativa...» 

Como devem os pais organizar o "regresso às aulas" com os filhos, de modo a diminuir o stresse e a ansiedade desses dias?
O regresso às aulas, pela experiência que registo e observo, é um período de dinâmica atividade. É possível que as crianças na escola partilhem mais novidades da última semana, voltem a contar pessoalmente aquelas "estórias" que já contaram por sms ou facebook do que fizeram ou aconteceu nas férias, vejam o que os amigos têm de novo, peçam mais material escolar, mostrem alguma "renitência" nalgum dia em voltar àquela rotina e se levantarem "à hora" para se despacharem para a escola, ... Além disso, podem haver ajustes a diferentes horários de aulas, talvez pequenas alterações na deslocação para a escola. Ora, acredito que o stresse e a ansiedade, como qualquer outro estado emocional - tranquilidade, alegria, dependem da forma como se está a usar o corpo naquele momento e dos pensamentos que se tem. Assim, para diminuir ou mesmo anular estados emocionais indesejados nalgum momento, será mais útil para si quando alterar um pouco a sua postura nesse momento e mudar o pensamento que possa estar a ter. 

Como assim?
Por exemplo: imagine que quer planear a próxima semana, a hora a que sai de casa, o que tem que fazer antes disso, para chegar ao seu trabalho e ainda não sabe o horário que a criança vai ter. De que lhe vale pensar nisso agora? Ou ligar 2 vezes por dia para a escola para saber se já saíram os horários? Relaxe. Foque-se no que depende de si. Previna no trabalho que ainda não sabe os novos horários e que logo que saiba vai adequar a sua acção para chegar a horas, pedindo 10-15 minutos nos primeiros dias para se habituar ao diferente trajecto/trânsito/... Faça uma checklist com a família, com a criança também, sobre o que é útil e bom que esteja pronto ou tenham preparado para o início das aulas. Esta ajudará a ter maior percepção de controlo sobre o que fazer para a rentreé escolar. Afixe a lista no frigorífico. A cada tarefa da lista que seja realizada, faça um "visto" e agradeça por já estar feita! Pode até celebrar com a família (por exemplo um lanche especial em casa todos juntos) e siga para a seguinte! Mantenha apenas 2 a 3 tarefas em mente a cada momento. Peça ajuda, encontre quem a possa ajudar e distribua tarefas da lista pela família e por quem possa ajudar.
Que cuidados deve ter-se com os que entram para o 1º ano?
Posso imaginar que "o primeiro dia" de escola possa ser bastante diferente de outros dias. Não me recordo de todo o meu "primeiro dia" de escola mas creio lembrar-me de alguns momentos.. Assim poderá também o leitor lembrar-se como foi consigo. O que aconteceu de muito bom naquele primeiro dia e nos primeiros tempos do 1º ano e eventualmente o que sentiu ser mais desafiante naquela altura. Ora, sabendo que a sua criança, mesmo com as semelhanças que possa ter consigo, é diferente de si e pode percepcionar a situação de forma diferente, coloque-se no lugar dela, com a idade dela, com os amigos que ela tem, quais a vão acompanhar para o 1º ano, como ela pensa, com a informação que ela tem (ou não) sobre o que é o 1º ano, a nova escola, ... Na posição da sua criança, responda: o que gostaria eu de saber? Como gostaria de me sentir? O que me faria sentir preparada, à vontade para isto do 1º ano? Muito bem. Volte agora à sua posição. Então, como pode ajudar a integração da criança no 1º ano? Poderá talvez fazer sentido dar mais 10, 20, 30 minutos extra de total atenção ao fim do dia para escutar a criança sobre o que aprendeu de novo, o que foi muito bom, quem conheceu naquele dia, fazendo-lhe companhia no TPC que ela tenha para fazer... Acredito que será tão mais fácil quanto antes for falando com a criança sobre as coisas muito boas que ela vai encontrar, conhecer, fazer, sobre como foram os bons momentos dos pais no 1º ano, e descansando-a e assegurando que vai "estar lá" para ela se ela se sentir menos bem nalgum dia neste novo 1º ano.


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Lanche dos amiguinhos da Sara no dia 4 de Setembro

Boas tardes a todos!
 
Queria deixar um recado a todos os meninos que estiveram na viagem de finalistas da Sala 1 do Pré Escolar (Educadora Teresa), em Junho de 2011:
 
A minha filha, a Sara, gostava de convidar os amiguinhos que a acompanharam nessa viagem para lancharem em nossa casa no dia 4 de Setembro.
 
Será que podem, por favor, partilhar o meu e-mail na página da Associação, solicitando aos pais que me contactassem, para este e-mail

( lousada.patricia@gmail.com )  ou para o nº 965416809, para que lhes pudesse endereçar o convite?
 
Muito obrigada!
 
Cumprimentos,

Patrícia Lousada


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Pais dos alunos de escola em Lisboa afastados da gestão dos tempos livres

Os pais dos alunos da Escola Básica Vasco da Gama, em Lisboa, foram afastados da gestão dos tempos livres dos filhos. Há 11 anos que a associação de pais geria as actividades extracurriculares, mas este ano a direcção decidiu entregar a gestão à junta de freguesia. Os pais dizem que a responsável do agrupamento escolar está a fazer guerrilha usando as crianças.

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/article725075.ece

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Organização Curricular do Ensino Básico



Já foi publicado em Diário da República o Decreto-Lei número 94/2011 de 3 de Agosto, referente à Organização Curricular do Ensino Básico cujos desenhos curriculares agora publicados eram já do conhecimento das escolas desde o dia 14 de Julho.
Os desenhos curriculares relativos ao Ensino Artístico Especializado estão disponíveis em:

http://www.min-edu.pt/data/portaria_ensartistico.pdf

Decreto-Lei n.º 94/2011. D.R. n.º 148, Série I de 2011-08-03, do Ministério da Educação e Ciência
Revê a organização curricular dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, procedendo à quarta alteração do Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro.

Calendário Escolar 2001/2012

De acordo com o despacho ministerial publicado hoje em Diário da República, o calendário escolar definido para o ano letivo 2011/2012 marca o arranque do primeiro período para entre os dias 08 a 15 de Setembro e com o fim a 16 de Dezembro.

O segundo período escolar decorre entre os dias 03 de Janeiro e 23 de Março de 2012 e o terceiro período ficou definido entre os dias 10 de Abril e 08 de Junho para os 6.º, 9.º, 11.º e 12.º anos, entre os dias 10 de Abril e 15 de Junho para os 1.º, 2.º, 3.º, 4.º, 5.º, 7.º, 8.º e 10.º anos e entre os dias 10 de Abril e 06 de Julho para a educação pré-escolar.

'As interrupções das atividades educativas, nos períodos do Natal e da Páscoa, devem corresponder a um período de cinco dias úteis, seguidos ou interpolados, a ocorrer, respetivamente, entre os dias 19 e 30 de dezembro de 2011 e entre os dias 26 de março e 09 de abril de 2012, inclusive', lê-se no despacho.

Já o Carnaval obriga a uma interrupção das atividades letivas entre os dias 20 e 22 de Fevereiro.

Para os estabelecimentos particulares de ensino especial dependentes de cooperativas e associações de pais que tenham acordo com o Ministério da Educação o calendário é diferente e obriga a que o arranque das aulas seja feito a 02 de Setembro e termine a 15 de Julho.

Aqui, o primeiro período vai de 02 de Setembro de 2011 a 06 de Janeiro de 2012 e o segundo período de 11 de Janeiro a 15 de Junho de 2012, com três interrupções previstas para entre 20 e 23 de Dezembro, inclusive; 20 e 22 de Fevereiro de 2012, inclusive; e 05 e 09 de Abril de 2012, inclusive.

De acordo com o despacho, a avaliação dos alunos realiza-se em duas fases, primeiro entre 09 e 10 de Janeiro de 2012 e depois entre 18 e 21 de Junho de 2012.

Despacho n.º 9788/2011. D.R. n.º 149, Série II de 2011-08-04

sábado, 6 de agosto de 2011

Comunicado

Devido à promoção das AEC para o próximo ano lectivo de 2011/2012 a FAPEECA tem reunido com bastante frequência nestas últimas 3 semanas.

O assunto não está a ser de fácil resolução uma vez que em Assembleia Geral (AG) realizada no passado dia 26 de Julho foi deliberado por unanimidade que este ano as AEC funcionariam de forma a que se garantisse separação por áreas e por faixas etárias. Foi apresentada pela APEE de São Francisco e do Valbom uma proposta desenvolvida pela empresa "Espalha Ideias", a qual foi escolhida para ser implementada para o próximo ano lectivo.

Estou a elaborar um documento em que explicaremos todo este processo aos pais e encarregados de educação, em particular os  fortes obstáculos da Câmara Municipal de Alcochete.

Dos encontros entre os membros da FAPEECA e da APEE de São Francisco (que ainda não pertence à FAPEECA), que tem estado sempre presente e contribuído de forma empenhada em todo este processo têm resultado algumas conversas. O tema Conselho Pedagógico  e Conselho Geral foi abordado e tanto a APEE de São Francisco como a nova direcção da APEE do Valbom possuem elementos ligados directa e indirectamente à educação e que poderão dar excelentes contributos para a representante dos pais no Conselho Pedagógico.

Neste contexto penso que seria positivo agendarmos uma reunião entre todos para se formalizar a apresentação dos representantes dos pais indicados pela FAPEECA para os Conselhos Pedagógico (Margarida Sequeira Antão) e Geral (representante Sylvie Dias Costa) e definirmos a melhor forma de comunicarmos para que todos possam contribuir relativamente aos assuntos tratados nas respectivas reuniões.
 
Quanto à forma de se transmitir o teor das respectivas reuniões parece-me que o mais indicado será enviar para a FAPEECA com conhecimento a todas as associações. Penso que assim optimizamos a transmissão da informação.

Pela Direcção da FAPEECA
Sylvie Dias Costa
 

Comunicado

Alcochete, 27 de Julho de 2011

Exmos. Senhores,

A FAPEECA vem por este meio comunicar o seguinte:

1. Ontem, dia 26 de Julho de 2011, pelas 21h30, nas instalações da EB 2,3, El Rei D. Manuel I, em Alcochete, realizou-se uma Assembleia Extraordinária da FAPEECA, que tinha como ordem de trabalhos os seguintes pontos:
PONTO UM - FAPEECA como entidade promotora das AEC para o ano lectivo de 2011/2012
PONTO DOIS - Entidade promotora e projecto único para todas as escolas do concelho de Alcochete
PONTO TRÊS - Modelo das AEC a adoptar no ano lectivo de 2011/2012
Estiveram representadas as APEE do Samouco, do Valbom, do Monte Novo, da Restauração e da EB 2,3 El Rei D. Manuel I. Esteve igualmente presente a APEE de São Francisco, que apesar de ainda não integrar os Órgãos Sociais da FAPEECA, foi convidada a participar no debate.

Todas as APEE presentes apresentaram a sua opinião e respectiva argumentação, relativamente a todos os pontos da ordem de trabalhos supra referida.

A APEE da Restauração apresentou igualmente o resultado de um inquérito feito a quarenta (40) pais e encarregados de educação (EE) de meninos que frequentam simultaneamente as AEC e a CAF. O referido inquérito foi realizado já em período de férias lectivas e tinha como objectivo auscultar a opinião dos pais e EE relativamente ao modelo das AEC no ano lectivo 2010/2011 e anos anteriores, no ano lectivo que agora termina e qual o modelo a adoptar no próximo ano lectivo.

De referir que o resultado do inquérito mostra que a maioria dos inquiridos prefere uma separação das actividades das AEC por áreas e por faixa etária.

2. Do debate efectuado entre todas as APEE presentes foi deliberado por unanimidade e com o parecer positivo da APEE de São Francisco o seguinte:
i) A FAPEECA será a entidade promotora das AEC em todo o concelho de Alcochete
ii) O modelo das AEC a implementar seguirá  as linhas orientadoras preconizadas pelo projecto apresentado pela empresa "Espalha ideias"
iii) A entidade escolhida para dinamizar o projecto foi a AIPD, associação sem fins lucrativos e sediada no concelho de Alcochete
iv) O Agrupamento Vertical de Escolas de Alcochete (AVEA) será, por imperativos normativos, o parceiro na área pedagógica (avaliação pedagógica, avaliação curricular dos docentes, interligação do projecto de escola/professores titulares de turma/professores das AEC
v) A Câmara Municipal de Alcochete será o parceiro na área da logística.

3. No mais breve espaço de tempo possível a FAPEECA apresentará o projecto ao AVEA.


Neste contexto, e face ao atrás exposto, comunicamos a nossa indisponibilidade para renovar o acordo de parceria com a Fundação João Gonçalves Júnior, como entidade dinamizadora das AEC para o ano lectivo de 2011/2012."

Pela Direcção da FAPEECA
Sylvie Dias Costa