O associado Ernesto Pinto, chamou a atenção para a importância da união da comunidade escolar em articulação com as empresas e restantes instituições para fazer face á crescente degradação das condições nas escolas.
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A progressiva dissolução
de laços comunitários e a consequente atomização dos grupos humanos (dando
origem a sociedades cada vez mais individualizadas) tem suscitado um interesse
renovado pela ideia de comunidade. Hoje fala-se em recuperar o espírito de Comunidade
ou, sem nostalgias, em investir a comunidade com significados mais adaptados ao
nosso tempo e às novas exigências.
Diga-se o que se disser, é um facto que precisamos de “fazer” comunidade para educar as nossas crianças e os nossos jovens (e já agora os adultos). Quanto mais ampla e mais articulada em torno das mesmas metas, tanto melhor será a “Comunidade Educativa”
Apostas e projectos da Comunidade Educativa: o que se afigura pertinente e necessário. A Comunidade educativa, para ser “Comunidade” e para ser Educativa”, precisa de estar agregada em torno de várias metas. Ou seja, precisa de estar reunida para desenvolver propósitos educativos. Mas que propósitos? Perguntar-se-á com curiosidade nesta época em que se somam os problemas da sociedade! Educar para a sociedade da informação, da comunicação e do conhecimento? Para as novas exigências do sistema produtivo? Para o consumo responsável? Para a autonomia e para a participação nas estruturas da sociedade democrática? Para o respeito da alteridade e da diferença? Para o respeito de si mesmo? E se tudo isto significasse que se deve educar para a cidadania e a responsabilidade social? Será este o projecto mais urgente da Comunidade Educativa? Tudo leva a pensar que sim.
Diga-se o que se disser, é um facto que precisamos de “fazer” comunidade para educar as nossas crianças e os nossos jovens (e já agora os adultos). Quanto mais ampla e mais articulada em torno das mesmas metas, tanto melhor será a “Comunidade Educativa”
Apostas e projectos da Comunidade Educativa: o que se afigura pertinente e necessário. A Comunidade educativa, para ser “Comunidade” e para ser Educativa”, precisa de estar agregada em torno de várias metas. Ou seja, precisa de estar reunida para desenvolver propósitos educativos. Mas que propósitos? Perguntar-se-á com curiosidade nesta época em que se somam os problemas da sociedade! Educar para a sociedade da informação, da comunicação e do conhecimento? Para as novas exigências do sistema produtivo? Para o consumo responsável? Para a autonomia e para a participação nas estruturas da sociedade democrática? Para o respeito da alteridade e da diferença? Para o respeito de si mesmo? E se tudo isto significasse que se deve educar para a cidadania e a responsabilidade social? Será este o projecto mais urgente da Comunidade Educativa? Tudo leva a pensar que sim.
A hora é de capacitar
para o exercício da cidadania activa, crítica e responsável, pois não há
democracia sem ela. A democracia não pode funcionar sem cidadãos, isto é, um tipo
de humanidade que não nasce por geração espontânea. Isto é tanto mais
importante quanto se verifica, com alguma preocupação, a defesa exacerbada dos
direitos individuais e o desinteresse pela vida colectiva, ignorando que há
deveres e responsabilidades a cumprir na esfera da vida pública. Que o
“interesse público” não se reduza à curiosidade pelas vidas privadas das
figuras públicas e que a arte da vida pública não seja a mera exibição pública
de assuntos privados. Vivemos entusiasmados e por vezes alheados da autêntica
vida pública (que é debate, discussão e negociação de propostas e projectos de
melhoramento da sociedade). A democracia não é apenas defesa dos direitos e
prerrogativas individuais. É também auto-organização colectiva, envolvimento de
todos na gestão e na administração do que é comum. Só este poder colectivo pode
salvaguardar os tão preciosos direitos individuais.
O que se pede à Comunidade Educativa é que reuna sinergias e vontades para levar a cabo esse desiderato (“educar a cidadania activa”) sem contradições e “descontinuidades normativas”, quer dizer, em sintonia e parceria.
O que se pede à Comunidade Educativa é que reuna sinergias e vontades para levar a cabo esse desiderato (“educar a cidadania activa”) sem contradições e “descontinuidades normativas”, quer dizer, em sintonia e parceria.
Pede-se sobretudo que
transforme a escola em “esfera pública democrática” onde se realize uma
experiência de cidadania activa, não obstante as limitações que esse espaço
comporta. Sim, porque hoje em dia o que importa é “banhar” as crianças e jovens
num ambiente de cidadania activa, e não propriamente pregar uma moral cívica e
inculcar um código de conduta.
Se há razões acrescidas para a revitalização das Comunidades Educativas, elas encontram-se na implicação de todos os seus agentes na construção desse tipo de escola – a começar na sala de aula e a acabar no recreio, passando por todos os orgãos de gestão democrática dessa instituição (Assembleia, Conselho Executivo, Conselho Pedagógico e Conselho Administrativo)
Aversão à participação (é mais cómodo serem os outros a decidir, e isto tanto do lado dos professores como do lado dos alunos e dos pais, para já não falar de outros sectores da comunidade educativa);
O cepticismo e o sentimento de impotência (isto consiste em não acreditar nas potencialidades da participação para melhorar as coisas);
A obsessão pela eficácia (discutir, dialogar, negociar e consensualizar é perder tempo);
Preconceitos, resistências e desconfianças entre os membros da comunidade educativa (entre alunos e professores, entre professores e pais...e por aí fora);
Se há razões acrescidas para a revitalização das Comunidades Educativas, elas encontram-se na implicação de todos os seus agentes na construção desse tipo de escola – a começar na sala de aula e a acabar no recreio, passando por todos os orgãos de gestão democrática dessa instituição (Assembleia, Conselho Executivo, Conselho Pedagógico e Conselho Administrativo)
Aversão à participação (é mais cómodo serem os outros a decidir, e isto tanto do lado dos professores como do lado dos alunos e dos pais, para já não falar de outros sectores da comunidade educativa);
O cepticismo e o sentimento de impotência (isto consiste em não acreditar nas potencialidades da participação para melhorar as coisas);
A obsessão pela eficácia (discutir, dialogar, negociar e consensualizar é perder tempo);
Preconceitos, resistências e desconfianças entre os membros da comunidade educativa (entre alunos e professores, entre professores e pais...e por aí fora);
Os obstáculos
referenciados, longe de nos tolherem os movimentos, são um acicate a vencê-los
e a contorná-los. São reptos ou desafios que, uma vez ultrapassados, nos abrem
para outras perspectivas.
Que precisamos fazer?
Primeiro: recolocar a cidadania activa na agenda da Escola,
Segundo: Aproveitar a participação democrática para melhorar a qualidade do serviço educativo prestado pela escola. Não esquecer que a participação democrática dispõe de potencialidades nesse sentido. (É mais fácil melhorar o ensino- aprendizagem se houver diálogo e colaboração entre pais e professores, no respeito e na consideração dos estatutos e dos papéis de uns e outros).
Terceiro: Apostar na aprendizagem da participação e da cultura democrática como meio de dar sustentabilidade ao desenvolvimento das comunidades locais, inseridas no raio de influência da Escola e que nela estão implicadas. (Está a formar-se um consenso quanto à importância da participação democrática na promoção do desenvolvimento sustentável e da qualidade de vida).
Primeiro: recolocar a cidadania activa na agenda da Escola,
Segundo: Aproveitar a participação democrática para melhorar a qualidade do serviço educativo prestado pela escola. Não esquecer que a participação democrática dispõe de potencialidades nesse sentido. (É mais fácil melhorar o ensino- aprendizagem se houver diálogo e colaboração entre pais e professores, no respeito e na consideração dos estatutos e dos papéis de uns e outros).
Terceiro: Apostar na aprendizagem da participação e da cultura democrática como meio de dar sustentabilidade ao desenvolvimento das comunidades locais, inseridas no raio de influência da Escola e que nela estão implicadas. (Está a formar-se um consenso quanto à importância da participação democrática na promoção do desenvolvimento sustentável e da qualidade de vida).
Será isto utópico? Não, se
acreditarmos que o importante é caminhar em frente e não recuar.
Agradecendo a atenção dispensada
O Presidente da A.P.E.E.S.F.
Orlando Verissimo Lopes Rubio
---------- Mensagem encaminhada ----------
ResponderEliminarDe: Patricia Viveiros
Data: 16 de Novembro de 2012 12:15
Assunto: RE: Presença da APEESF nos "Prós e Contras"
Para: Associação de Pais
Caros membros da APEESF,
Gostaría de vos congratular pelo trabalho desenvolvido em prol das nossas crianças em particular e pelo vosso dinamismo na promoção dos bons princípios de vivência em comunidade!
Muito obrigada,
Patrícia Viveiros
Boa noite
ResponderEliminarA vossa presença neste programa quer dizer que o bom trabalho que Têm vindo a desenvolver é notório fora do âmbito de S. Francisc. Mais uma vez Parabéns. Gostei de vos ver
Muito obrigada
Joana HG Leitão